Domingão

Hoje o dia foi lindo e ontem também. Um dia quente, colorido, ensolarado em Porto Alegre. Outro clima, outro astral.

Que fique registrado em ata que agosto com esse calor é um BAITA presente! Devia ser anual: agosto com amostra de verão.

Algumas dúvidas

Estou lendo sobre os processos contra “agentes públicos”, leia-se denúncias sobre a governadora e demais membros do Governo Estadual. Enquanto eu leio, surgem-me algumas dúvidas:

a) De onde surgem tantos brigadianos para fazer a segurança da governadora? São dois mil para comemorar oito anos de UERGS e ela nem apareceu. São dez para ficar em volta do palácio de inverno em Canela. Daí em minutos surgem mais quarenta para interrogar imprensa. De onde aparecem os brigadianos para a governadora, deveriam surgir outros mais para defender a população.

b) Por que EXATAMENTE um dia antes da coletiva dos promotores públicos, em plena terça-feira (um dia depois de uma reunião do Conselho Político que alinhavava uma “agenda positiva” e dois dias depois de terminadas as férias de inverno da governadora), decidiu ela, a senhora governadora, ir para Canela iniciar novas férias?

c) Se é um complô político contra a governadora, por que ela não toma uma postura humilde e concede uma entrevista coletiva? As últimas entrevistas da governadora foram na TV estatal com CC’s. Isentíssimas!

d) Por que a presidente do CPERS cantava e sorria efusivamente depois da entrevista coletiva dos procuradores da República, hein? Ninguém deixou o cargo, ainda. O CPERS se sentir vitorioso é um possível e gigante equívoco no desenrolar dessa história.  Volto a expor minha ideia de que eu gostaria muito que o sindicato implodisse e houvesse alguma outra coisa, nova, que realmente represente os professores do RS. Se sou fora Yeda, também sou fora CPERS.

e) Será Feijó nosso próximo governador? Bem, se sim, prevejo “muita evolução” no governo desse estado: de uma prepotente mal-amada que só faz desmando público vamos “progredir” para um liberal de perturbações mentais que assume que é liberal e manda às favas empresa pública.

Quer dizer: com ou sem Yeda, os prognósticos ainda são péssimos para o RS. Será um longo caminho até as eleições de outubro de 2010. Temo que Tarso não seja uma opção, se não, a única saída aparente. E ser governador nessas condições faz mal para o político e mais mal ainda para o povo.