Bem, novidades? Não, acho que não…
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Ultimamente tenho ficado preocupada com a doença generalizada de “que tipo de mundo estamos construindo e/ou perpetuando”. Tem a parte de consciência ecológica que eu acho tri importante, mas ando em passos de formiguinha. Se tu — ainda — tens dúvidas sobre essa parte, vai no Pai Google e pergunta a ele qualquer coisa sobre Al Gore, Aquecimento Global e afins.
O que tem me deixado com a pulga atrás da orelha é o tipo de valores que estamos deixando para o mundo, mesmo. Tipo, dando aula, eu vejo uma porção de inversão de valores acontecendo e que a visão clientelista é a que realmente importa. O cliente sempre tem razão. E, quando não tem, se acha com a razão. O cliente sempre tem razão? Sabe gentileza? Sabe tentar ser solidário? Nêgo!, isso está tão fora de moda que eu não sei nem se nessas releituras do passado um dia vai voltar a moda do respeito.
O que eu acho interessante é como os pais das crianças se afirmam no desconhecimento e na negligência. E tudo o que se quer dizer para o bem dos menores é uma acusação contra a família. Quer dizer, existe o direito de ser negligente, daí a sociedade de alguma maneira tenta ser gentil e mostrar caminhos, mas a família se mantém cega, ao que tudo indica, por vontade própria. Não sei se a coisa é assim mesmo, mas responsabilidade á uma palavra que falta no vocabulário das pessoas. E muito mais nas ações.
Nessa história de que uma pessoa é livre e ninguém tem o direito de lhe meter o bedelho, estamos nos ferrando socialmente. Porque não posso questionar nada do que se faça na casa do vizinho, que sempre sera entedido como falta de respeito e violação da intimidade alheia. Eu penso que “se meter na vida alheia” é muito prejudicial quando se faz para julgar e denegrir — o que, convenhamos, não é mais raro nem mais ameno do que ser um individualista irresponsável. Mas tentar ser coletivo, de vez em quando, é bom.
Quero dizer que às vezes é preciso dizer a uma criança que esse ou aquele não são meios de vida — mesmo que ela não me escute. Que é preciso explicar às pessoas que estão a nossa volta que educar um piá a base da agressão faz com que a criança cresça sem referencia de afeto, por isso, vai bater nos outros sempre. Sabe? Conversar sobre como foi seu dia faz bem com pessoas de zero a 150 anos. E tudo isso é se meter na vida alheia e é ser responsável consigo e com os outros.
Bem, esse post mostra claramente que estou precisando de férias e aconchego. Como meu nível de carinho é sempre muito alto, acho que será uma semana de férias cheia de abraços e afetos. E chega de pensar que a Humanidade só caminha para o próprio buraco. Vade retro, pensamentos pessimistas!
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Olha a cara da tia! Acabada, né?
Hora de férias! Pra ontem!